09/02/2016

Valmiermuižas Alus













Na passada sexta-feira fomos visitar a escola e infantário Montessori em Valmiera. Passámos a manhã com as voluntárias Diana e Marine, que vivem e trabalham na escola. Foi interessante conhecer a realidade de uma pedagogia próxima à waldorf, embora existam muitas diferenças.
Depois da visita seguimos para a fábrica da cerveja "Valmiermuižas". A nossa visita guiada começou por conhecer os ingredientes da cerveja e por prová-los. Fomos passando por todas as zonas da fábrica, desde os barris até ao ponto em que a cerveja é colocada nos barris e garrafas. Durante este tempo a nossa guia explicou-nos qual a diferença entre os vários tipos de cerveja e as temperaturas a que devem ser servidas, entre outros aspectos. 
No final provamos todos os tipos de cerveja, desde a loira, preta, preta quente (para fazer em casa quando se está doente) e a de verão (com planta do sabugueiro). Além disso ainda provámos o gelado de cerveja, que é apenas feito no restaurante da fábrica.
Foi muito interessante perceber como é que esta empresa quer manter-se pequena para continuar a produzir cerveja com a qualidade e controlo, apesar de muitas vezes não ter oferta para tanta procura e não estar em todos os supermercados do país. A Valmiermuižas é das melhores que provei até hoje na Letónia, mais um item a acrescentar à óptima gastronomia letã.

Last Friday we went to visit the Montessori school and kindergarten in Valmiera. We spent the morning with Diana and Marine, the volunteers who live and work at school. It was interesting to get to know the reality of a pedagogy similar to Waldorf, although there are many differences.
After the visit we went to the beer factory "Valmiermuižas". Our  tour began getting tu know the beer's ingredients and taste them. We went through all areas of the factory, from the barrels to the point where the beer is placed in casks and bottles. During this time our guide explained to us what the difference between the various types of beer and the temperatures they are served, among other things.
At the end we proved all types of beer, from light, dark, hot dark (to do at home when you are sick) and summer (with elderberry plant). We also tasted the beer ice cream, which is only served in the factory restaurant.
It was very interesting to see how this company wants to remain small to continue to produce beer with the quality and control, though often they don’t have enough response to so much demand and aren’t in every supermarket in the country. The Valmiermuižas is the best beer I tasted until today in Latvia, one more item to add to the great latvian cuisine.

08/02/2016

Daugavpils














Desde Maio que estava prometida uma visita a Daugavpils, a cidade onde o Javier, com quem estive no arrival training, está a fazer voluntariado. Passados oito meses essa visita aconteceu: na noite de sexta-feira apanhámos o comboio para Daugavpils. Foi uma viagem longa, a cidade fica no extremo sudeste da Letónia, perto da fronteira com a Rússia.
É a segunda maior cidade da Letónia, no entanto a língua mais falada na cidade é o Russo. A proximidade com a Rússia é um grande factor para que isto aconteça e, historicamente, Daugavpils foi uma cidade importante no império Russo.
Jantámos numa hamburgueria que, apesar de estar aberta à 3 semanas, ainda tinha a oferta de um hambúrguer através de "like & share" (e tinham apenas 1000 para dar). No dia seguinte fomos ao Museu de Mark Rothko, nome relevante do abstracionismo. Este pintor, apesar de fazer a sua carreira nos Estados Unidos, nasceu em Daugavpils. O Museu é interessante e tem seis obras originais. Nessa noite estivemos com mais voluntários de Daugavpils e fomos a um bar à noite, algo que em Sigulda não pode acontecer!
Daugavpils é uma cidade muito diferente de todas as outras na Letónia e veio confirmar que, apesar de ser um país muito pequeno, cada cidade tem uma personalidade única que vale a pena conhecer.

Since May we promised a visit to Daugavpils, the city where Javier, who was on the arrival training, is doing volunteering. After eight months this visit happened: late on Friday we took the train to Daugavpils. It was a long journey, the city is in the southeastern tip of Latvia, near the border with Russia.
It is the second biggest city of Latvia, however the dominant spoken language in the city is Russian. The proximity to Russia is a big factor for this to happen and, historically, Daugavpils was an important city in the Russian Empire.
We had dinner at an hamburger place, that despite being open for three weeks, still had the offer of a burger just by doing "like & share" (and had only 1000 to give). The next day we went to Mark Rothko Museum, a relevant abstractionist painter. This painter, despite making his career in the United States, was born in Daugavpils. The museum is interesting and has six original works. That night we were met volunteers from Daugavpils and went to a bar at night, something that we can not do in Sigulda!
Daugavpils is a very different city from all others in Latvia and confirmed that, despite being a very small country, each city has a unique personality that is worth knowing.



06/02/2016

Londres










Sigulda é uma vila calma e pacata, Londres é o oposto. Quando cheguei senti-me claustrofóbico, observado e rodeado por imensa gente em todo o lado a todo o momento. Nos dias seguintes adaptei-me a este ritmo mas no início foi um grande choque ter de esperar em filas e demorar muito tempo em transportes.
Fui visitar a Rita, uma amiga que já está em Londres há bastante tempo. Sem ela teria sido completamente diferente, além de ficar em casa dela fomos a sítios que fazem parte da Londres que ela conhece e gosta. Fomos ao parque de Greenwich e passeamos à noite à beira rio, fomos a restaurantes e pubs que não teria ido sozinho.
Além dos habituais sítios obrigatórios e turísticos consegui visitar exposições de fotografia (Saul Leiter, Alec Soth e Julia Margaret Cameron) que não tenho oportunidade de ver em mais nenhuma cidade.
Culturalmente é uma cidade muito activa, com muitas oportunidades e pessoas de todo o mundo, mas na qual não viveria. Senti falta da floresta e dos espaços verdes de Sigulda, foi bom regressar para tudo isso e para as crianças no infantário.

Sigulda is a quiet and calm village, London is the opposite. When I arrived I felt claustrophobic, observed and surrounded by lots of people everywhere at all times. In the following days I adapted to this rhythm but at first it was a shock to have to wait in queues and take a long time in public transports.
I went to visit Rita, a friend of mine who in London for a long time. Without her it would have been completely different, besides staying in her house we went the places that are part of her London that she knows and loves. We went to Greenwich park and we walked at night along the river, we also went to restaurants and pubs that would not have gone alone.
Besides the usual compulsory and tourist sites I could visit photography exhibitions (Saul Leiter, Alec Soth and Julia Margaret Cameron) that I don't have the opportunity to see in any other city.
Culturally is a very active city with many opportunities and people from all over the world, but which I wouldn't live in. I missed the forest and green spaces of Sigulda, it was good return to all of that and to children at kindergarten.